Teses e Dissertações

AS RELAÇÕES FÍSICO-AMBIENTAIS PARA O CONFORTO HIGROTÉRMICO DO PÁTIO DO CLAUSTRO DO MOSTEIRO DE SÃO BENTO, RIO DE JANEIRO

Dissertação de Mestrado Acadêmico

Dissertação de Mestrado Acadêmico

O termo pátio define um espaço livre cercado pela edificação. Os pátios que integram os mosteiros se configuram como um espaço de permanência, que abriga diversas funções como espaço de recolhimento e oração, de cultivo de espécies frutíferas, hortas e plantas medicinais, incentivando a prática da jardinagem como atividade de lazer, além de contribuir para a higienização do espaço, pela ventilação e insolação do espaço edificado. O pátio do claustro do Mosteiro de São Bento, na cidade do Rio de Janeiro já agregou todas essas funções e é um local muito usado pelos monges. Até dezembro de 2019, o jardim do pátio abrigava quatro exemplares de Syzygium jambos (jambeiro), que sombreavam o piso do jardim, parte do piso das arcadas e parte das fachadas. A cidade do Rio de Janeiro, de clima tropical quente e úmido, está localizada na Zona Bioclimática ZB-8, que sugere cuidados para obtenção de conforto higrotérmico, sobretudo incentivando a ventilação cruzada e o sombreamento do ambiente construído. Esta dissertação tem como objetivo analisar as relações físico-ambientais para o conforto higrotérmico do pátio do claustro do Mosteiro de São Bento, Rio de Janeiro, com foco na insolação do pátio e das fachadas que o cercam, relacionando-os à vegetação. Para tanto, realizou simulações computacionais, com o auxílio dos softwares SketchUp Pro e RhinoCFD e a criação de dois cenários, que avaliam a situação atual, sem árvores e o cenário até dezembro de 2019, com as quatro árvores, em três momentos (solstícios de inverno e verão e equinócios), em três horários do dia (9h, 12h e 15h). Como resultado, verificou a possibilidade de plantio de dois indivíduos de Psidium guajava (goiabeira), espécie de pequeno porte, com copa de permeabilidade média, em canteiros diametralmente opostos, para trazer de volta a vegetação, sem interferir na insolação das fachadas, manter o equilíbrio do desenho do jardim e reintroduzir as espécies frutíferas no local e a prática da jardinagem como possibilidade de lazer para os monges.

LINK DA DISSERTAÇÃO

Data de defesa: 24/06/2021

Linha de Pesquisa

  • Cultura, Paisagem e Ambiente Construído

Pessoa

  • Lays de Freitas Veríssimo [Autor(a)]
  • Maria Maia Porto
  • Sylvia Meimaridou Rola
  • Virgínia M. N. de Vasconcellos [Orientador(a)]

Curso

  • Mestrado Acadêmico PROARQ